O cancro ou tumor maligno surge quando algumas células do organismo se modificam (tornam-se células malignas) e passam a multiplicar-se de uma forma desorganizada e mais rápida do que é normal. Surge assim um tumor maligno, inicialmente localizado em determinado órgão ou parte do corpo, mas que pode "espalhar-se" para outros locais, dando lugar a metástases, que vulgarmente se chamam "raízes" do tumor inicial. É a capacidade de metastizar que define a natureza oncológica da doença.
Apesar de nos últimos anos se terem feito muitos avanços em Oncologia, ainda não se sabe porque é que em algumas crianças surge um cancro.
No entanto sabe-se que:
> O cancro não é contagioso
> São raros os casos de cancro
> Não há nenhum alimento que cause cancro na criança
> Não é uma alimentação pobre em nutrientes, nomeadamente a falta de vitaminas durante a gestação, que causa o cancro.
> A toxicodependência ou hábitos tabágicos dos progenitores não são causa de cancro pediátrico.
> Não há relação entre ter tido um traumatismo e o aparecimento de cancro.
Assim, os pais não devem sentir-se culpados, pois não podiam ter feito nada para evitar o cancro. Para o diagnóstico da doença oncolóligica e avaliar a sua extensão, é necessário efectuar exames vários: análises ao sangue e à urina (por vezes também ao liquido céfalo-raquiano, colhido por punção lombar), radiografias, ecografias, TAC (tomografia axial computorizada), RMN (ressonância magnética nuclear), cintilogramas, mielogramas (exames à medula óssea), biópsia do tumor, etc..
Por vezes esses exames são repetidos durante o tratamento e após este, para se avaliar a resposta da doença ao tratamento e como de vigiar a criança após ter terminado o tratamento. Sempre que se realiza um exame doloroso, este é feito sob analgesia local e sedação ou anestesia geral.
in www. oncologiapediatrica.org
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